quarta-feira, 9 de maio de 2012

Tim Maia

Tim Maia



Há quem já tenha visto o show do duo canadense Chromeo no Brasil, mas até os integrantes consideram que a apresentação marcada para o dia 11 de maio em São Paulo no festival Sónar é a primeira deles por aqui. Antes, a dupla tocou em eventos fechados, promovidos por empresas e com enxuta lista de convidados.

"Estamos ansiosos para esse show, porque é o primeiro de verdade", explica o tecladista e vocalista P-Thugg, em entrevista por telefone ao G1. "Teremos agora a chance de ver como é o público brasileiro de verdade. Os fãs não reclamaram muito das festas fechadas, mas ficaram perguntando 'quando vocês vão tocar em um festival?'. Em uma das festas, ainda conseguimos convidar uns fãs e conhecidos. Mas agora todos poderão ir", celebra.
Em sua "estreia" no Brasil, o Chromeo se apresenta no Sónar no mesmo dia que terá Kraftwerk, James Blake, Austra, Little Dragon, entre outros. No show, pretendem juntar músicas espalhadas nos três discos da banda, lançados entre 2004 e 2010.

A dupla tem o costume de gravar um disco a cada três anos. "É difícil compor e gravar nas turnês. Não gostamos de compor no computador, somos mais 'old school'. Preferimos ir ao estúdio, tocar os instrumentos juntos. Temos que voltar para casa para criar canções", justifica o músico, fã de Tim Maia.
David Macklovitch e Patrick Gemayel, do Chromeo,
tocam no festival americano Coachella, em abril de
2011 (Foto: Frazer Harrison/Getty Images/AFP )

P-Thugg, cujo o nome real é Patrick Gemayel, visitou várias lojas de discos na segunda vinda ao Brasil e saiu delas com vários exemplares para sua coleção de mais de cinco mil discos de vinil. "Não imaginava que iria encontrar tantos LPs fantásticos. Descobri muita coisa boa. Gosto de Tim Maia, tem discos excelentes. Tim Maia é o James Brown brasileiro", sentencia. "Comprei 150 vinis brasileiros em uma só viagem. Vou ver se agora acho mais".

O soul brasileiro e gringo faz a cabeça de P-Thugg, mas ele conta que costumam categorizar sua banda com a expressão "que está mais na moda" em cada época. "No começo era electroclash, bem ok para 2003, mas hoje datado. Depois veio funk dance. Hoje chamam de indie dance new disco, há uns três anos. Até que gosto disso", conforma-se.

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