segunda-feira, 14 de maio de 2012

Hip Hop


Hip hop (também referido como hip-hop) é uma cultura artística que iniciou-se durante a década de 1970 nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque.[1] Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, a breakdance e a escrita do grafite.[2] Outros elementos incluem a moda hip hop e as gírias.[3]

Desde quando emergiu primeiramente no South Bronx, a cultura hip hop se espalhou por todo o mundo.[4] No momento em que o hip hop surgiu, a base concentrava-se nos disc jockeys que criavam batidas rítmicas para pausas "loop" (pequenos trechos de música com ênfase em repetições)[5] em dois turntables, que atualmente é referido como sampling. Posteriormente, foi acompanhada pelo rap, identificado como um estilo musical de ritmo e poesia, com uma técnica vocal diferente para utilizar dos efeitos dos DJs.[6] Junto com isto surgiram formas diferentes de danças improvisadas, como a breakdance, o popping e o locking.

A relação entre o grafite e a cultura hip hop surgiu quando novas formas de pintura foram sendo realizadas em áreas onde a prática dos outros três pilares do hip hop eram frequentes, com uma forte sobreposição entre escritores de grafite e de quem praticava os outros elementos


O termo "hip" é usado no Inglês vernáculo afro-americano (AAVE) desde 1898, onde significa algo atual, que está acontecendo no momento; e "hop" refere-se ao movimento de dança. Keith "Cowboy" Wiggins e Grandmaster Flash são creditados com a primeira aplicação do termo hip hop, em 1978, ao mesmo tempo que Flash provocava um amigo que acabava de ingressar ao Exército dos Estados Unidos, proferindo as palavras "hip/hop/hip/hop", imitando a cadência rítmica dos soldados.[8] Mais tarde, Cowboy classificou a cadência uma das atividades para um MC fazer no palco.[9] Como os grupos frequentemente eram compostos por um DJ e um rapper, os artistas foram chamados de "hip-hoppers". O nome originalmente foi concebido como um sinal de desrespeito, mas logo veio a identificar-se com esta nova forma de música e cultura.[10]

As canções "Rapper's Delight", do grupo Sugarhill Gang e "Superrappin'", de Grandmaster Flash foram lançadas em 1979 e obtiveram um alto sucesso.[9] Dois anos depois, Lovebug Starski, DJ do Bronx, lançou um single intitulado "The Positive Life", com referências a rappers. Então, DJ Hollywood utilizou o termo para se referir a um novo estilo de música, chamado rap.[11] O pioneiro do hip hop Afrika Bambaataa reconhece Starski como a primeira pessoa a utilizar o termo "hip hop", para se referir à esta cultura.[12]
História

O hip-hop emergiu em meados da década de 1970 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentavam diversos problemas de ordem social como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infra-estrutura e de educação, entre outros. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues, as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial. As gangues funcionavam como um sistema opressor dentro das próprias periferias - quem fazia parte de algumas das gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas,devendo segui-las rigidamente.

Esses bairros eram essencialmente habitados por imigrantes do Caribe, vindos principalmente da Jamaica. Por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros ou carros de som muito possantes chamados de Sound System (carros equipados com equipamentos de som, parecidos com trios elétricos). Os Sound System foram levados para o Bronx, um dos bairros de Nova Iorque de maioria negra, pelo DJ Kool Herc, que com doze anos migrou para os Estados Unidos com sua família. Foi Herc quem introduziu o Toast (modo de cantar com levadas bem fraseadas e rimas bem feitas, muitas vezes bem politizadas e outras banais e sexuais, cantadas em cima de reggae instrumental), que daria origem ao rap.

Neste contexto, nasciam diferentes manifestações artísticas de rua, formas próprias, dos jovens ligados àquele movimento, de se fazer música, dança, poesia e pintura. Os DJs Afrika Bambaataa, Kool Herc e Grand Master Flash, GrandWizard Theodore, GrandMixer DST (hoje DXT), Holywood e Pete Jones, entre outros, observaram e participaram destas expressões de rua, e começaram a organizar festas nas quais estas manifestações tinham espaço - assim nasceram as Block Parties.

As gangues foram encontrando naquelas novas formas de arte uma maneira de canalizar a violência em que viviam submersas, e passaram a freqüentar as festas e dançar break, competir com passos de dança e não mais com armas. Essa foi a proposta de Afrika Bambaataa, considerado hoje o padrinho da cultura hip-hop, o idealizador da junção dos elementos, criador do termo hip-hop e por anos tido como "master of records" (mestre dos discos), por sua vasta coleção de discos de vinil.

DJ Hollywood foi um DJ de grande importância para o movimento. Apesar de tocar ritmos mais pop como a discoteca, foi o primeiro a introduzir em suas festas MCs que animavam com rimas e frases que deram início ao rap. Os MCs passaram a fazer discursos rimados sobre a comunidade, à festa e outros aspectos da vida cotidiana. Taki 183, o grande mestre do Pixo, fez uma revolução em Nova Iorque ao lançar suas "Tags" (assinaturas) por toda cidade, sendo noticiado até no New York Times à época. Depois dele vieram Blade, Zephyr, Seen, Dondi, Futura 2000, Lady Pink, Phase 2, entre outros.

Em 12 de novembro de 1973 foi criada a primeira organização que tinha em seus interesses o hip hop, cuja sede estava situada no bairro do Bronx. A Zulu Nation tem como objetivo acabar com os vários problemas dos jovens dos subúrbios, especialmente a violência. Começaram a organizar "batalhas" não violentas entre gangues com um objetivo pacificador. As batalhas consistiam em uma competição artística.
Hip Hop e a música eletrônica

Entre as diferentes manifestações artísticas do movimento hip hop, a música se insere como papel primordial para inúmeras variações existentes em nossos dias. Além dos DJs, MCs, das mixagens e do Rap, a bateria eletrônica e os sintetizadores complementaram o âmbito das discotecas. Tudo começou quando Afrika Bambaataa resolveu criar uma batida base para suas músicas inspirando-se num álbum do grupo musical criador do estilo techno, Kraftwerk. Surgia o eletrofunk, que por sua vez derivou-se em muitos outros estilos, como por exemplo, o miami bass e o freestyle.[13]
No Brasil

O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no Metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MC's, Doctor MC's, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.

Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Df Zulu Breakers (Brasilia-DF), Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Hip Hop Mulher, FNMH2, Nação Hip Hop Brasil, Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas). A principal premiação do hip hop no país é o Prêmio Hutúz, em cerimônia realizada todo ano. É organizado pelo Hutúz e é considerado o maior da América Latina.
Multidimensionalidade do hip hop

Segundo Alejandro Frigerio, a principal característica das artes negras é seu caráter multidimensional, denso. A performance mistura, em níveis sucessivos, gêneros que para a cultura ocidental seriam diferentes e separados (músicas, poesia, dança, pintura). A interpretação, a fusão de todos esses elementos que faz dela uma forma artística que não seria equivalente à soma dos elementos separados. Para compreender a multidimensionalidade da performance, é necessário fazê-lo em seu contexto social. Fora deste contexto social, somente se compreenderiam alguns dos elementos, mas não só como um conjunto de dança, música, poesia e artes plásticas, senão como uma performace inserida num contexto social, neste caso marginal, cheio de problemas sociais, educacionais e de exclusão social. Este contexto social é o que dá sentido à performance. O hip hop hoje em dia dito como estilo de vida para muitas pessoas.
A importância do estilo pessoal

O diálogo entre a performance e a realça e o caráter criativo da performance. "O contraponto com um interlocutor também leva ambas performace a maiores e melhores desempenhos". O estilo pessoal é de grande importância na performance porque as características próprias de cada performace acrescentam as possibilidades de inovação e de criação de novos estilos. "Espera-se que o performace não só seja competente, mas que também possua um estilo próprio, o que pode ser observado na cultura negra urbana contemporânea, por exemplo, em todos os aspectos do hip-hop". O estilo pessoal se valoriza em situações de representação, mas não é importante em todos os aspectos da vida cotidiana (estética, comprimento, fala etc).
Seis pilares

DJ mixando composições
DJ (disc-jockey)
Ver artigo principal: DJ

Operador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um músico, após a introdução dos scratches de GradMixer DST na canção "Rock it" de Herbie Hancock, que representa um incremento da composição e não somente um efeito. O breakbeat é a criação de uma batida em cima de composições já existentes, uma espécie de loop. Seu criador DJ Kool Herc desenvolveu esta técnica possibilitando B.Boys a dançarem e MCs a cantarem. O Beat-Juggling já é a criação de composições as pelos DJ nos toca-discos, com discos e canções diferentes. Há diversos tipos de DJs: o DJ de grupo, de baile/festas/aniversários/eventos em geral e o DJ de competição. Este por sua vez, faz da técnica e criatividade, os elementos essências para despertar e prender a atenção do público. Um DJ de competição é um DJ que desenvolve e realiza apresentações contendo scratchs, batidas e até frases recortadas de diferentes discos (samples). Esses DJs competem entre si usando todo e qualquer trecho musical de um vinil.
Rap
Ver artigo principal: Rap

O rap é um ritmo de música parecido com o hip hop, que engloba principalmente rimas, e é um dos seis pilares da cultura hip hop. A tradução literal de rap é Ritmo e Poesia,[14] ou seja, uma poesia feita através de rimas, geralmente feitas em uma velocidade superior à do hip hop, tendo como exemplo o grupo The Last Poets.[15] O rap na maioria das vezes é feito sem acompanhamento de nenhum instrumento, ou simplesmente um DJ mixer.



Um Beatboxer animando a galera
Beat Box
Ver artigo principal: Beat Box

O termo beatbox (que, a partir do inglês, significa literalmente caixa de batida) refere-se a percussão vocal do hip-hop. Consiste na arte em reproduzir sons de bateria com a voz, boca e cavidade nasal. Também envolve o canto, imitação vocal de efeitos de DJs, simulação de cornetas, cordas e outros instrumentos musicais, além de outros efeitos sonoros. Muitos autores consideram o rapper norte-americano Doug E. Fresh como o grande pioneiro dessa arte. Porém, pesquisas recentes apontam para o compositor, músico e cantor brasileiro Marcos Valle como inventor da beatbox. Em 1973 Valle gravou para seu LP "Previsão do tempo" a faixa "Mentira", na qual ele emula uma bateria com sua voz e dessa forma executa um padrão rítmico e uma virada. Numa entrevista de 2008 para o pesquisador acadêmico Alexei Michailowsky, Valle revelou grande surpresa ao saber que era um dos pioneiros da beatbox. Relembrando a gravação da faixa, ele afirmou que a ideia surgiu ao acaso como uma mera experiência, lhe agradou e foi incorporada à gravação final.



Um grupo de MCs em apresentação
MC (master of cerimonies)
Ver artigo principal: MC

Mestre de Cerimônia é o porta-voz que relata, através de articulações de rimas, os problemas, carências e experiências em geral dos guetos. Não só descreve, mas também lança mensagens de alerta e orientação. O MC tem como principal função animar uma festa e contribuir com as pessoas para se divertirem. Muitos MCs no início do hip-hop davam recados, mandavam cantadas e simplesmente animavam as festas com algumas rimas. O primeiro MC foi Coke La Rock, MC que animava as festas de Kool Herc. No Brasil os primeiros rimadores foram Jair Rodrigues, Gabriel o pensador e grupos como Balinhas do Rap, Thaíde e DJ Hum, Racionais Mcs. Um MC é aquele que através de suas rimas mostra as varias formas de reivindicação, angústias e injustiças com as classes sociais mais desfavorecidas, mostrando o poder da transformação.

Dançarino em Nova York
Break dance
Ver artigo principal: break dance

Grafite registrado no Rio de Janeiro

Break Dance (B-boying, Popping e Locking), por convenção, chama-se todas essas danças de Break Dance. Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década de 1960, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções. As gangues da época usavam o break para disputar território, a gangue que se destacava melhor era a que comandava o território.A dança é inspirada nos movimentos da guerra.
Grafite
Ver artigo principal: grafite

Expressão plástica, o grafite representa desenhos, apelidos ou mensagens sobre qualquer assunto, feitas com spray, rolinho e pincel em muros ou paredes. Sendo considerado por muitos uma forma de arte, diferente do "picho", que têm outra função de apenas deixar sua marca, o grafite é usado por muitos como forma de expressão e denúncia.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Tim Maia

Tim Maia



Há quem já tenha visto o show do duo canadense Chromeo no Brasil, mas até os integrantes consideram que a apresentação marcada para o dia 11 de maio em São Paulo no festival Sónar é a primeira deles por aqui. Antes, a dupla tocou em eventos fechados, promovidos por empresas e com enxuta lista de convidados.

"Estamos ansiosos para esse show, porque é o primeiro de verdade", explica o tecladista e vocalista P-Thugg, em entrevista por telefone ao G1. "Teremos agora a chance de ver como é o público brasileiro de verdade. Os fãs não reclamaram muito das festas fechadas, mas ficaram perguntando 'quando vocês vão tocar em um festival?'. Em uma das festas, ainda conseguimos convidar uns fãs e conhecidos. Mas agora todos poderão ir", celebra.
Em sua "estreia" no Brasil, o Chromeo se apresenta no Sónar no mesmo dia que terá Kraftwerk, James Blake, Austra, Little Dragon, entre outros. No show, pretendem juntar músicas espalhadas nos três discos da banda, lançados entre 2004 e 2010.

A dupla tem o costume de gravar um disco a cada três anos. "É difícil compor e gravar nas turnês. Não gostamos de compor no computador, somos mais 'old school'. Preferimos ir ao estúdio, tocar os instrumentos juntos. Temos que voltar para casa para criar canções", justifica o músico, fã de Tim Maia.
David Macklovitch e Patrick Gemayel, do Chromeo,
tocam no festival americano Coachella, em abril de
2011 (Foto: Frazer Harrison/Getty Images/AFP )

P-Thugg, cujo o nome real é Patrick Gemayel, visitou várias lojas de discos na segunda vinda ao Brasil e saiu delas com vários exemplares para sua coleção de mais de cinco mil discos de vinil. "Não imaginava que iria encontrar tantos LPs fantásticos. Descobri muita coisa boa. Gosto de Tim Maia, tem discos excelentes. Tim Maia é o James Brown brasileiro", sentencia. "Comprei 150 vinis brasileiros em uma só viagem. Vou ver se agora acho mais".

O soul brasileiro e gringo faz a cabeça de P-Thugg, mas ele conta que costumam categorizar sua banda com a expressão "que está mais na moda" em cada época. "No começo era electroclash, bem ok para 2003, mas hoje datado. Depois veio funk dance. Hoje chamam de indie dance new disco, há uns três anos. Até que gosto disso", conforma-se.

Shakira

Shakira continuará a ser uma das estrelas que mais faturam na indústria da música com o contrato de US$ 60 milhões que está prestes a assinar com a Live Nation.
De acordo com informações do New York Post, o contrato inclui a distribuição de seus três próximos álbuns, feitos em parceria com a Sony. A colombiana irá lucrar também em cima de merchandising, patrocínios e shows, seguindo os passos de artistas como Madonna e Jay-Z.

No mês passado, Shakira levou para casa quatro prêmios no Billboard Music Awards Latino. Foram eles: Artista Feminino do Ano, Artista Feminino Álbuns do Ano, Artista Solo Pop da América do Ano e Artista Rede Social do Ano.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Dança De Rua

Dança de rua

As primeiras influências vieram a surgir na época da grande crise econômica dos [EUA], em [1929], quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.

Em 1967, o DJ kool D.J Herth lançou essa dança através do Funk (não confundir com o funk carioca.).

O Breaking, uma das vertentes dos Street Dances, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente. No Brasil, os dançarinos incorporaram novos elementos à dança.

Existem dois tipos de street dances:
Street dances vinculada a Cultura Hip Hop, grupos ou crews;
Street dances vinculada às academias e estúdios de dança.

No chile há uma variedade enorme de estilos. Em janeiro de 1991, a dança de rua começou aqui no nosso país. Ela foi introduzida na cidade de Santos, pelo coreógrafo Marcelo Cirino, que idealizou um novo estilo,com um trabalho de pesquisa desde de 1982 e foi incorporado elementos da nossa cultura criando assim a dança de rua Brasileira.

Podemos caracterizar o Street Dances como:
Um trabalho de coordenação motora com ritmo e musicalidade;
Um ritmo,onde se dá mais atenção aos movimentos fortes e enérgicos executados pelos braços, pernas, movimentos acrobáticos coreografados, saltos e saltos mortais.
Uma dança com maioria de dançarinos homens, porém hoje encontra-se um maior espaço para as mulheres.
São usadas músicas que tenham batidas fortes e marcantes,algumas músicas eletrônicas e em geral músicas cantadas em cima dos breakbeats.

O Street Daces quando vinculada ao movimento Hip Hop (Hip do inglês - quadril; Hop - pulo) toma um outro sentido na história e em sua formação.

Existem vários estilos de dança dentro do Hip Hop temos:
O Breaking;
O Locking;
O Popping;
O krump;
O House Dance.

O Hip Hop Dance

É união de todas as social dances, mas ainda sim tem um vocabulario ou fundamentos O "Break Beat" é a batida de fundo repetitiva muito conhecida pelos Mcs em seus shows, os Djs entram e tocam a música e os dançarinos (b.boys ou b.girls) fazem a sua dança nessa batida da música.

Difere-se do Hip Hop Dance que neste caso utiliza-se das danças sociais conhecidas como, harlem shake, happy feet, monastery e etc. Em outras palavras, o Hip Hop é um estilo de dança mais dinâmico, já que este veio de outras danças sociais.

Uma das grandes características vinculada ao Hip Hop é a improvisação, que algo momentâneo e acontece com mistura de linguagens entre, encenação teatral, mímica e dança. Tem o seu nascimento nos Estados Unidos da América, o leste e o oeste norte americano tem expoentes diferentes de estilos e de representantes no Street Dances...

O precursor do Hip Hop Dance nos EUA foi Buddha Stretch junto ao seu grupo Elite Force Crew, a partir de 1984 iniciou-se a manifestação do Hip Hop Dance. Stretch também foi o primeiro coreógrafo na cidade de Nova Iorque a ministrar uma aula de Hip Hop na consagrada BROADWAY DANCE CENTER.

Tiaguinho


Thiaguinho levanta a voz (com a simpatia de sempre) para dizer que é pagodeiro, mesmo após a saída do Exaltasamba. O repertório do primeiro CD-DVD solo, no entanto, vai por outras sonoridades em músicas como "Buquê de flores", "Vai, novinha!" e "Leite condensado": da MPB mais descolada ao R&B, gênero admirado pelo cantor.

"Todas as minhas músicas são 'para frente', alegres. São bem sobre o cotidiano. Minha influência hoje é o R&B, desde a métrica. Canto samba de um jeito diferenciado. É uma métrica diferente. Eu me sinto honrado em poder ter mudado um pouco a história do samba", diz o cantor, que se declara fã de cantores americanos como Usher, Justin Timberlake, Neyo, Stevie Wonder e Chris Brown.
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A gravação do primeiro trabalho solo conta com participações de Luiza Possi e Ivete Sangalo, que cantará "O poder do pretinho". "É uma música dançante com a cara dela. Ivete me deixou mensagens na caixa postal me incentivando nessa nova fase", conta ao G1. Os shows que darão origem ao disco ao vivo "Ousadia e alegria" acontecem no Credicard Hall, em São Paulo, na quinta-feira (5), sexta (6) e sábado (7).

G1 - Como foi o convite para a Ivete Sangalo participar do DVD?
Thiaguinho - A Ivete é uma pessoa que eu sempre tive uma relação muito boa. Já fizemos shows juntos e ela me chamava para cantar com ela. Na última turnê, ela incluiu "Tá vendo aquela lua". Isso foi estreitando nossa relação. Quando compus "O poder do pretinho", eu não vi outra pessoa para cantar junto comigo. É uma música dançante que tem a cara dela. Ela aceitou prontamente. Ela só me manda energia positiva. Ela me deixou mensagens na caixa postal me incentivando nessa nova fase.

G1 - Você disse que a Ivete havia pedido uma música para você, era essa?
Thiaguinho - Não, não... Essa fiz pensando no DVD. Ela está com outra minha, mas ainda vai fazer testes. Ainda estou na busca.

G1 - E a Luiza Possi vai retribuir o favor, após você participar no DVD dela?
Thiaguinho - Sim. Vamos gravar a mesma música ["Ainda é tudo seu"], que amo de paixão. Conheci a Luiza em shows, ela foi em um show nosso e a partir de então começamos a nos falar. Ela pediu uma música para o DVD dela. É uma pessoa que tenho uma amizade muito grande. Amo a voz dela, é muito doce. Ela participou de shows do Exalta. Rolou uma química boa no palco. Eu tenho duas participações surpresas.
O cantor Thiaguinho, que grava DVD solo: R&B e pagode no mesmo palco (Foto: Divulgação)

G1 - Por que não regravar músicas do Exaltasamba?
Thiaguinho - É um trabalho novo. É para frente que se anda... Tem sempre que mostrar coisas novas, a galera está sedenta. Não tem sentido gravar algo que já foi cantado por mim mesmo. Seria como um carro que só fica estacionado. Nunca esteve na pauta. As últimas músicas do Exalta que cantei são de minha autoria e continuarão nos shows, mas não no DVD. Cantar agora seria chover no molhado.
Canto samba de um jeito diferenciado. É uma métrica diferente. Eu até influencio outros artistas do meu meio. Eu me sinto honrado em poder ter mudado um pouco a história do samba. Ouço Stevie Wonder, Marvin Gaye, Usher, Neyo, Justin Timberlake. Gosto de rap também. Gosto dessa onda, de Chris Brown."
Thiaguinho, cantor

G1 -Você disse que gostaria que seu disco solo fosse colocado na prateleira de pagode. Mas ouvindo as músicas, elas têm algo de pagode, mas vão também por um lado romântico, está mais para uma MPB desencanada. Por que ainda se considera um pagodeiro?
Thiaguinho - As músicas têm cavaquinho, surdo, repique de mão. São coisas que não abro mão. Sou pagodeiro e canto pagode. Mas sou músico, deixo todas as vertentes rolarem. Todas as músicas são "para frente", alegres. São bem sobre o cotidiano mesmo. Minha maior influência hoje é o R&B, desde a métrica. Canto samba de um jeito diferenciado. É uma métrica diferente. Eu até influencio outros artistas do meu meio. Eu me sinto honrado em poder ter mudado um pouco a história do samba. Ouço Stevie Wonder, Marvin Gaye, Usher, Neyo, Justin Timberlake. Gosto de rap também. Gosto dessa onda, de Chris Brown.

G1 - ‘Alegria e ousadia’ é um bordão e foi escolhido como nome do disco...
Thiaguinho - Foi uma das primeiras coisas que escolhi no trabalho. Essa frase serve de exemplo. Você tem que ser ousado na vida, ter coragem, não ter medo das dificuldades. Sem ousadia, não consegue nada. A alegria é consequência.
Thiaguinho ao lado de seu parceiro de composição Rodriguinho, ex-Os Travessos (Foto: Divulgação)
Eu nunca me preocupei com venda de disco. Não trato a música como um produto, ela é abstrata. Ela é sentimento. Eu sinto as respostas nas ruas, nos shows. O que move um artista é o show. Não adianta vender milhões de CDs e nos shows não ter ninguém. Todos preferem os shows cheios e não vender discos."
Thiaguinho, cantor

G1 - Sua meta é vender mais do que o Exaltasamba?
Thiaguinho - A minha meta é viver de música para sempre. Eu quero agradar sempre quem gosta da minha música, se puder conquistar fãs novos, melhor ainda, mas sou feliz com os fãs que eu tenho. Eu nunca me preocupei com venda de disco. Eu não sei te dizer quantos discos vendeu o último do Exalta. Eu não trato a música como um produto, ela é abstrata. Ela é sentimento, é intenção. Eu sinto as respostas nas ruas, nos shows. O que move um artista é o show. Não adianta vender milhões de CDs e nos shows não ter ninguém. Todos preferem os shows cheios e não vender discos. Não é a prioridade de nenhum artista.

G1 - Você dá muitos 'buquês de flores' para a Fernanda [Souza, namorada dele]?
Thiaguinho - Eu dou sim, claro. É importante presentear no dia da mulher, no dia dos namorados... Rosas lindas de todas as cores. Quando juntos, aproveitamos os momentos. Temos agendas cheias. Aproveitamos na alegria e na tristeza; na saúde e na doença.

Pocahontas


Em 1995, Roy Disney decidiu lançar um novo filme de animação sobre a história de uma mulher da tribo Powhatan que ficou conhecida como Pocahontas. Os descendentes da tribo, através do chefe Roy Cavalo Louco, demonstraram indignação diante das declarações de Roy Disney, que afirmou que o filme era responsável, bem apurado e respeitável.

Nós, da Nação Powhatan, discordamos das afirmações de Disney. O filme apresenta uma visão distorcida que vai muita além da história original. Nossas ofertas para ajudar a Disney em aspectos culturais e históricos foram rejeitadas. Tentamos fazer com que a Disney corrigisse os erros ideológicos e históricos do filme, mas fomos ignorados.

Pocahontas é um apelido que significa "a metida"’ ou "criança mimada". O seu nome real era Matoaka. A história conta que ela salvou o inglês John Smith, que seria executado pelo seu pai em 1607. Nessa época, Pocahontas teria apenas entre dez e onze anos de idade.

Smith era um homem de meia idade, de cabelos castanhos, de barba e cabelos longos. Ele era um dos líderes colonos e, em 1607, fora raptado por caçadores Powhatans. Ele possivelmente seria morto, mas Pocahontas interveio, conseguindo convencer o pai que a morte de John Smith atrairia o ódio dos colonos.

Graças a esse evento (e a mais duas oportunidades em que Pocahontas salvou a vida dos colonos), os Powhatans fizeram as pazes com os colonos. Ao contrário do que dizem os romances sobre sua vida, Pocahontas e Smith nunca se apaixonaram. Smith serviu como um tutor da língua e dos costumes ingleses para Pocahontas. En 1609, um acidente com pólvora obrigou John Smith a se tratar na Inglaterra, mas os colonos disseram a Pocahontas que Smith teria morrido.

A verdadeira história de Pocahontas tem um triste final. Em 1612, com apenas dezessete anos, ela foi aprisionada pelos ingleses enquanto estava em uma visita social e foi mantida na prisão de Jamestown por mais de um ano. Durante o período de captura, o inglês John Rolfe demonstrou um especial interesse na jovem prisioneira. Como condição para Pocahontas ser libertada, ela teve de se casar Rolfe, que era um dos mais importantes comerciantes ingleses no setor de tabaco.

Pocahontas passou um ano prisioneira, mas tratada como um membro da corte. Alexander Whitaker, ministro inglês, ensinou o cristianismo e aprimorou o inglês de Pocahontas e, quando este providenciou seu batismo cristão, Pocahontas escolheu o nome de Rebecca.

Logo após isso, ela teve seu primeiro filho, a qual deu o nome de Thomas Rolfe. Os decendentes de Pocahontas e John Rolfe ficaram conhecidos como Red Rolfes.

Em 1616, Rolfe, Pocahontas e Thomas viajaram para Inglaterra. Junto a eles, onze membros da tribo Powhatan, incluindo o sacerdote Tomocomo. Na Inglaterra, Pocahontas descobriu que Smith estava vivo, mas não pôde encontrá-lo, pois estava viajando. Mas Smith mandou uma carta à rainha Ana, informando que fosse tratada com nobreza. Pocahontas e os membros da tribo se tornaram imensamente populares entre os nobres e, em um evento, Pocahontas e Tomocomo se encontraram com o rei James, que simpatizou com ambos.

Em 1617, Pocahontas e John Smith se reencontraram. Smith escreveu em seus livros que, durante o reencontro, Pocahontas não disse uma palavra a ele, mas, quando tiveram a oportunidade de conversarem sozinhos por horas, ela declarou estar decepcionada com ele, por não ter ajudado a manter a paz entre sua tribo e os colonos. Meses depois, Rolfe e Pocahontas decidiram retornar à Virgínia, mas uma doença de Pocahontas (provavelmente a varíola, pneumonia ou tuberculose) obrigou o navio em que estavam a voltar para Gravesend, em Kent, na Inglaterra, onde Pocahontas veio a falecer.

Estátua de Pocahontas no local de sua morte: igreja de São Jorge, em Gravesend, em Kent, na Inglaterra

Após sua morte, diversos romances sobre sua história foram escritos, sendo que todos retratavam um romance entre Smith e Pocahontas. A maioria, ainda, tratava John Rolfe como um vilão, que teria separado os dois e casado com Pocahontas à força. Apesar de sua fama, as figuras encontradas sobre Pocahontas sempre foram de caráter fantasioso, sendo a mais real figura de Pocahontas a pintura de Simon Van de Passe, que foi feita em 1616.

Retrato de Pocahontas em cobre, feito por Simon van de Passe em 1616

Hoje em dias, muitas pessoas tentam associar sua árvore genealógica a Pocahontas, incluindo o ex-presidente George W. Bush, mas, na verdade, ele seria descendente apenas de John Rolfe, a partir de um filho de um casamento posterior à morte de Pocahontas. Entre as pessoas confirmadas como descendente de Pocahontas, destaca-se Nancy Reagan, viúva do ex-presidente estadunidense Ronald Reagan.

O chefe Powhatan morreu na primavera seguinte. Os descendentes da tribo de Pocahontas foram dizimados e suas terras foram tomadas por colonizadores.

É triste que essa história, da qual euroamericanos deveriam se envergonhar, se tornou meio de entretenimento, perpetuando um mito irresponsável e falso sobre a nação Powhatan. Chefe Roy Cavalo Louco.

Ele queria que fosse um épico de grande escala que seria adaptável ao tipo de musical estilo Broadway que a Disney havia recentemente abraçado. Era um fim de semana de Ação de Graças e eu estava tentando descobrir o que faria a seguir, conta Gabriel. Eu sabia que queria que fosse uma história de amor e estava pensando que um western podia ser um pouco diferente. Eu pensei sobre Pecos Bill e alguns outros títulos, mas parecia que todos já haviam sido feitos antes. E então o nome Pocahontas me veio à mente e eu fiquei bastante ansioso em relação a ele. Todos conheciam o conto de ela salvando a vida de John Smith e parecia um modo natural de contar a história sobre dois mundos conflitantes separados tentando entender dois ao outro.

Peter Schneider (o então presidente da Walt Disney Feature Animation) e seu time de desenvolvimento consideravam uma versão animada da história de “Romeu e Julieta” por cerca de oito anos e o rascunho de Mike Gabriel da história de Pocahontas tinha muito dos mesmos elementos. Schneider diz que “nós estávamos particularmente interessados em explorar o tema de que se não aprendermos a viver uns com os outros, nos destruiremos".

Com seu projeto tendo recebido a aprovação dos executivos (o projeto aprovado mais rapidamente na história do estúdio), Gabriel começou a escrever um rascunho da história e trabalhou com Joe Grant em experimentações visuais preliminares e notas de história.

Em 1992, após acabar seu trabalho supervisionando a animação do Gênio de Aladdin, Eric Goldberg se uniu a Mike Gabriel como codiretor de Pocahontas. Mike e eu separamos nossas funções conta Goldberg. Eu fiquei principalmente a cargo da animação e do clean-up enquanto ele lidava com leiaute, cenários e modelos de cor.

O grande sucesso de A bela e a fera (1991) teve grande influência na produção de Pocahontas. O filme ganhou as graças não apenas do público infantil, mas também de uma grande parte do público adulto, culminando em uma indicação ao Oscar de melhor filme, a primeira do tipo para um filme de animação.

Com o intuito de produzir um filme animado mais adulto que, finalmente, ganhasse a disputada estatueta, Jeffrey Katzenberg, então responsável pelo departamento de animação, resolveu fazer com que Pocahontas se encaixasse às suas ambições. O filme foi estruturado como uma história séria e madura e grande parte dos momentos cômicos foram excluídos.

Nos estágios iniciais de produção, os animais falavam assim como na maioria dos filmes Disney. Quando foi decidido que Pocahontas seria um filme mais sério, os animais perderam suas vozes e foram feitos mudos. Como consequência dessa mudança na produção, um personagem cômico acabou sendo excluído do filme: com a voz do falecido comediante John Candy, Pena Vermelha (Readfeather) era um peru que seria o companheiro de Pocahontas.

Algumas cenas testes de animação chegaram a ser feitas e até mesmo seu design foi finalizado. O personagem acabou sendo deixado de lado e substituído por Meeko, o guaxinim, animal que permitiria um humor menos exagerado e cujas expressões seriam mais bem captadas em pantomima.

Um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores do filme foi a falta de informação sobre a veracidade de diversos eventos que cercam a história de Pocahontas. Até o maior acontecimento do filme, o de Pocahontas salvando a vida de John Smith, causa alguma controvérsia entre os historiadores que debatem se o fato realmente aconteceu ou não.

Segundo o produtor James Pentecost, Se os próprios historiadores não conseguem concordar, nós sentimos que tínhamos certa licença do que é conhecido do folclore para criar a história.

Já o filme estadunidense de 2005, The new world, foi realizado por Terrence Malick e contava com os atores Collin Farrel, Christopher Plummer, Christian Bale e Q’orianka Kilcher.

No filme, em 1607, três embarcações inglesas, financiadas pela London Virgínia Company, partiam ao longo do oceano Atlântico rumo a novos territórios, na esperança de encontrarem lendários tesouros e ouro. Ao desembarcarem no rio James, na Virgínia, estabeleciam a colônia de Jamestown. A maioria dos 103 colonos do grupo original eram aristocratas mal preparados para as condições do Novo Mundo, pelo que as condições de vida na colônia se degradavam ao ritmo que em se desvanecia a esperança de encontrar ouro.

O capitão John Smith era encarregado de liderar uma expedição ao longo do rio Chickahominy com o objetivo de encontrar comida. Durante a expedição, os nativos da tribo Powhatan, a tribo dominante da região, abordavam o grupo do capitão Smith. Todos, à exceção de Smith, eram mortos. Este era, então, levado para a aldeia dos nativos americanos, onde conhecia a filha do chefe da tribo Powhatan, Pocahontas, com quem aprendia a cultura e costumes da tribo.

Passados alguns meses, reunia comida suficiente para ajudar os colonos a sobreviverem ao inverno e regressava às colônias de Jamestown. Na primavera seguinte, Powhatan descobria que os colonos tencionavam ficar e decidia preparar-se para a guerra. Sem o conhecimento do pai, Pocahontas avisava Smith da eminência de um ataque e, quando os nativos eram surpreendidos, Powhatan descobria que a filha os havia traído, decidindo, então, bani-la da tribo e da família para sempre.

Pocahontas era forçada a viver com uma tribo vizinha, acabando por ser vendida aos ingleses, como apólice de seguro contra ataques da tribo do pai. Ao viver com os colonos, adaptava-se lentamente ao seu modo de vida. Durante este período, Smith era chamado de volta à Inglaterra para liderar outras expedições. Voltaria a ver Pocahontas, apenas mais uma vez, anos mais tarde, quando esta chegava à Inglaterra.

Malick tentou basear a maior parte de sua visão nos relatos históricos, pesquisando os escritos de exploradores e colonos da Virgínia para criar os monólogos de Smith e de outros personagens. Mas este é, acima de tudo, um filme da imaginação. Como acontecem com todos os trabalhos de Malick, as imagens, os sons fantasmagóricos e o humor bucólico ultrapassam a narrativa. Malick nos leva a um Éden primordial. Os nativos estranhamente pintados e os intrusos brancos e armados se enxergam de maneira suspeita. Seus mundos, objetivos e crenças não poderiam ser mais diferentes.

Os nativos têm pouco senso de possessão ou ambição, mas têm uma ordem social forte. Já os colonos, a maioria despreparada para lidar com o selvagem, buscam riqueza, olham uns aos outros com inveja e podem se revoltar a qualquer momento. Um confronto violento é inevitável.

Na primeira vez que vimos John Smith (Colin Farrell), ele está algemado em um dos três navios ingleses que chegam ao Rio James em 1607. Ele está sendo punido por insubordinação, mas é um soldado valioso demais para ser enforcado. Então o capitão Newport (Christopher Plummer) o liberta assim que desembarcam no Novo Mundo. Ele chega até mesmo a dar uma missão vital para Smith antes de voltar para a Inglaterra.

Smith lidera uma expedição rio acima para entrar em contato com um chefe indígena na esperança de estabelecer comércio. Ao invés disso, seus homens são mortos e ele é feito prisioneiro. Sua vida é poupada pelo chefe (August Schellenberg) quando a filha favorita deste, Pocahontas (O'Orianka Kilcher), implora por perdão. O chefe deixa o aventureiro por conta de sua filha adolescente, para que ambos aprendam a língua um do outro e ele possa ficar por dentro das intenções dos recém-chegados.

É claro que o casal se apaixona. Aqui o filme entra em um estado onírico, quase sem diálogos. Enquanto um forte laço é formado entre os dois estranhos, eles absorvem a riqueza da paisagem e o som do vento e dos pássaros da floresta.

O que poderia se tornar incrivelmente piegas nas mãos de um cineasta menos experiente funciona aqui, graças à absoluta fidelidade de Malick às emoções encobertas.

Embora o nome Pocahontas não seja mencionado -- os colonos preferem chamá-la de Rebecca --, o filme baseia-se no mito idealizado dessa mulher, que encarna aqui tanto a ingenuidade da floresta quanto da mãe-terra.

Farrell não parece muito confortável no papel, raramente mudando de expressão. Malick e o cinegrafista Emmanuel Lubezki tiram de Kilcher mais poses do que um fotógrafo de moda. Kilcher, então com quinze anos, é uma jovem arrebatadora e a câmera se apaixona por ela. Fonte: http://beyondthelaughingsky.blogspot.com/2011/02/verdadeira-historia-de-pocahontas.htm

Tudo Sobre a Cantora Ivete Sangalo

Ivete Sangalo

A carreira solo começou oficialmente ao final da quarta-feira de cinzas de 1999, quando Ivete participou de seu último carnaval dela com a Banda Eva, após isso, Ivete passa os vocais da banda para Emanuelle Araújo. Entre abril, maio e junho daquele ano, ela gravou as 14 faixas de seu álbum solo, Ivete Sangalo. O disco chegou ao disco de ouro em 1999, com vendagens de mais de 100 mil cópias. O número se ampliou a partir de 2000, quando a canção romântica Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim (de autoria de Herbert Vianna e Paulo Sérgio Valle) foi incluída na trilha sonora da novela Uga Uga, da Rede Globo.[11] A partir deste disco, Ivete determinou que Salvador seria sempre a primeira cidade de suas turnês.



Em seguida, lançou Beat Beleza onde Ivete se aventura por outros ritmos, como o pop e a música romântica, sem dispensar o axé. Entre as principais canções do álbum, estão Pererê, A Lua Q Eu Te Dei (incluída na trilha sonora da novela Porto dos Milagres, também na Globo), Empurra-Empurra e Balanço Black (com participação do cantor Gilberto Gil).[12]



Em 2001, foi lançado Festa, cuja faixa-título foi o grande sucesso de Ivete em 2002, tornando-se hino do pentacampeonato da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo FIFA.[8][12] O álbum ainda se destacou com as canções Astral, Penso, Meu Maior Presente, a regravação de Narizinho (tema da personagem homônima do Sítio do Pica-Pau Amarelo, gravado para a temporada de 2001 do mesmo) e Back at One, cantada em dueto com o cantor norte-americano Brian McKnight. O disco contou com a participação do guitarrista Davi Moraes, que tornaria-se marido de Ivete no ano seguinte. No mesmo ano Ivete Sangalo foi convidada a participar do disco Ouro de Minas de uma das bandas mais respeitadas da música brasileira, o Roupa Nova. Ivete dividiu os vocais de O Sal da terra com o vocalista Paulinho. Ivete e o Roupa Nova chegaram a se apresentar juntos no programa Criança Esperança. Ainda em 2001, falece a mãe de Ivete, cujo o nome era Maria Ivete Dias de Sangalo.



Em 2002, devido ao sucesso de "Festa", a cantora recebeu a Seleção Brasileira de Futebol em seu trio elétrico, em comemoração realizada na capital federal, Brasília. No mesmo ano, foi lançada a coletânea romântica Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim, com canções românticas de seus discos e duetos gravados com artistas como Jorge Ben Jor, Jorge Aragão e o grupo Roupa Nova.



Em agosto de 2003 lançou o quarto álbum solo, Clube Carnavalesco Inocentes em Progresso. Com forte influência da música pop, teve como principal sucesso a canção "Sorte Grande", que tornou-se a música mais executada de Ivete nas rádios de todos os tempos. Conhecida como "Poeira", devido ao seu refrão, foi cantada por torcidas de vários times de futebol e pelos torcedores brasileiros nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004, em Atenas, na Grécia. Mais uma canção foi incluída numa novela da Rede Globo: "Somente Eu e Você", gravada para a novela Porto dos Milagres. Anteriormente, Ivete protagonizou uma campanha publicitária das sandálias Grendha, com a regravação de "Você e Eu, Eu e Você (Juntinhos)", sucesso de Tim Maia. A canção, produzida e executada pelo guitarrista e multi-instrumentista Davi Moraes, na época, marido de Ivete, também foi incluída no disco.[12]



No fim do mesmo ano, no dia 21 de dezembro, comemorou os 10 anos de carreira desde a Banda Eva com a gravação de seu primeiro álbum solo ao vivo: o MTV Ao Vivo Ivete Sangalo, gravado no Estádio Fonte Nova em Salvador, em 21 de dezembro de 2003, para um público de mais de 60 mil pessoas e com a participação dos cantores Tatau (líder do Ara Ketu à época), Daniela Mercury, Margareth Menezes, Gilberto Gil, Davi Moraes (guitarrista e marido de Ivete) e a dupla Sandy e Júnior. O álbum foi lançado em CD e DVD em maio de 2004. Sua versão em DVD vendeu mais de 700 mil unidades, sendo o DVD mais vendido da história da Universal Music Brasil.[12] Ainda em 2004, Ivete conquistou grande projeção internacional durante o Rock in Rio Lisboa. No fim do mesmo ano, encerra-se o casamento da cantora com com Davi Moraes.



Em outubro de 2005,[8] foi lançado o álbum As Super Novas, com tiragem inicial de 650 mil cópias[8] e tendo como principais sucessos as canções Abalou Poder, A Galera, Chorando Se Foi (regravação do grupo franco-brasileiro de lambada Kaoma) e mais duas canções em trilhas de novelas da Rede Globo: Soy Loco Por Ti América (regravação de Gilberto Gil, tema de abertura de América) e Quando a Chuva Passar (incluída na trilha de Cobras & Lagartos). Ainda em 2005, Ivete recebeu o Prêmio TIM de Melhor Cantora Regional e de Melhor Cantora no voto popular.